Homenagem à Tia Vanda
Vanda Anedino de Oliveira(01/02/1959 – 25/09/2017)
in memoriam
No dia 25 de setembro de 2017, o céu ganhou uma daquelas almas raras que a gente tem a sorte de cruzar na vida: Vanda Anedino de Oliveira, a nossa querida Tia Vanda.
Ela nasceu em Echaporã, no interior de São Paulo, em 1º de fevereiro de 1959, e viveu 58 anos marcados por fé, generosidade e um coração voltado para o próximo. Despediu-se de nós rodeada de amor, como viveu. Seu velório aconteceu na 3ª Igreja Presbiteriana Renovada de Londrina, onde ela servia com alegria e dedicação como Diaconisa. No dia seguinte, foi sepultada no Cemitério Parque das Oliveiras.
Foi um dia de silêncio e saudade. Mas também de gratidão, por termos tido o privilégio de conviver com alguém tão especial.
Tia Vanda era uma daquelas pessoas que parecem ter sido enviadas por Deus com uma missão discreta, mas profunda: amar, acolher, cuidar, sem alarde, sem cobranças. Só com presença, escuta e um amor que a gente sentia no jeito de falar, no olhar atento, no cuidado que vinha mesmo nas coisas mais simples.
Ela me acolheu num dos momentos mais difíceis da minha vida. Depois da partida da minha mãe, foi Tia Vanda quem me estendeu a mão. Alugou sua casa pra mim, mas era mais do que um teto. Era abrigo, era colo, era sinal de que eu não estava sozinho.
Mesmo nos dias em que não trocávamos muitas palavras, bastava saber que ela estava ali. Sua presença trazia calma.
Tinha um jeito doce e firme, daqueles que confortam e, ao mesmo tempo, colocam a gente no eixo. Sempre preocupada, sempre com uma palavra de cuidado. Quando eu ia embora, lá vinha o recado de sempre:
“Toma cuidado, menino.”
Não era só uma frase. Era carinho. Era oração disfarçada em conselhos.
Na igreja, era fácil encontrá-la em silêncio, orando ou cantando. E, vez ou outra, eu me pegava pensando: “Essa mulher tem algo diferente… talvez seja mesmo um daqueles anjos que andam por aqui sem a gente perceber.”
Meu cunhado Wagner também teve uma experiência que nunca esqueceu. Em meio a dificuldades, com o aluguel atrasado e o coração aflito, ele decidiu ir à igreja. Estava cansado, queria sair logo depois do culto. Mas, na hora de ir embora, ouviu uma voz que o chamou do fundo da igreja:
“Espera aí, menino!”
Era Tia Vanda. Veio quase correndo, meio ofegante. Quando chegou perto, colocou a mão no peito dele e disse com convicção:
“Deus mandou te dizer que não basta ter atitude. Tem que pedir crendo que Ele vai dar.”
Ela deu uma risadinha leve e voltou para dentro. E no dia seguinte, Wagner recebeu a ligação que esperava há meses. Um trabalho. Uma resposta. Um milagre. E, sem dúvida, mais uma vez, Tia Vanda sendo canal de Deus.
Ela viveu com simplicidade, mas com um tipo de grandeza que não se mede. Viveu com santidade, daquelas que a gente sente, mais do que vê.
A gente acredita, de coração, que houve festa no céu quando ela chegou. Porque ela foi dessas almas que tocam vidas e deixam marcas.
Tia Vanda, sua falta é sentida todos os dias. Mas o que você plantou em nós segue vivo. E um dia, se Deus permitir, quero te reencontrar. Te dar aquele abraço que ficou faltando…
E ouvir de novo aquela voz que ainda ecoa dentro de mim:
“Toma cuidado, menino.”
Com amor e saudade,
Vilmar Francisco de Oliveira
No dia 25 de setembro de 2017, o céu ganhou uma daquelas almas raras que a gente tem a sorte de cruzar na vida: Vanda Anedino de Oliveira, a nossa querida Tia Vanda.
Ela nasceu em Echaporã, no interior de São Paulo, em 1º de fevereiro de 1959, e viveu 58 anos marcados por fé, generosidade e um coração voltado para o próximo. Despediu-se de nós rodeada de amor, como viveu. Seu velório aconteceu na 3ª Igreja Presbiteriana Renovada de Londrina, onde ela servia com alegria e dedicação como Diaconisa. No dia seguinte, foi sepultada no Cemitério Parque das Oliveiras.
Foi um dia de silêncio e saudade. Mas também de gratidão, por termos tido o privilégio de conviver com alguém tão especial.
Tia Vanda era uma daquelas pessoas que parecem ter sido enviadas por Deus com uma missão discreta, mas profunda: amar, acolher, cuidar, sem alarde, sem cobranças. Só com presença, escuta e um amor que a gente sentia no jeito de falar, no olhar atento, no cuidado que vinha mesmo nas coisas mais simples.
Ela me acolheu num dos momentos mais difíceis da minha vida. Depois da partida da minha mãe, foi Tia Vanda quem me estendeu a mão. Alugou sua casa pra mim, mas era mais do que um teto. Era abrigo, era colo, era sinal de que eu não estava sozinho.
Mesmo nos dias em que não trocávamos muitas palavras, bastava saber que ela estava ali. Sua presença trazia calma.
Tinha um jeito doce e firme, daqueles que confortam e, ao mesmo tempo, colocam a gente no eixo. Sempre preocupada, sempre com uma palavra de cuidado. Quando eu ia embora, lá vinha o recado de sempre:
“Toma cuidado, menino.”
Não era só uma frase. Era carinho. Era oração disfarçada em conselhos.
Na igreja, era fácil encontrá-la em silêncio, orando ou cantando. E, vez ou outra, eu me pegava pensando: “Essa mulher tem algo diferente… talvez seja mesmo um daqueles anjos que andam por aqui sem a gente perceber.”
Meu cunhado Wagner também teve uma experiência que nunca esqueceu. Em meio a dificuldades, com o aluguel atrasado e o coração aflito, ele decidiu ir à igreja. Estava cansado, queria sair logo depois do culto. Mas, na hora de ir embora, ouviu uma voz que o chamou do fundo da igreja:
“Espera aí, menino!”
Era Tia Vanda. Veio quase correndo, meio ofegante. Quando chegou perto, colocou a mão no peito dele e disse com convicção:
“Deus mandou te dizer que não basta ter atitude. Tem que pedir crendo que Ele vai dar.”
Ela deu uma risadinha leve e voltou para dentro. E no dia seguinte, Wagner recebeu a ligação que esperava há meses. Um trabalho. Uma resposta. Um milagre. E, sem dúvida, mais uma vez, Tia Vanda sendo canal de Deus.
Ela viveu com simplicidade, mas com um tipo de grandeza que não se mede. Viveu com santidade, daquelas que a gente sente, mais do que vê.
A gente acredita, de coração, que houve festa no céu quando ela chegou. Porque ela foi dessas almas que tocam vidas e deixam marcas.
Tia Vanda, sua falta é sentida todos os dias. Mas o que você plantou em nós segue vivo. E um dia, se Deus permitir, quero te reencontrar. Te dar aquele abraço que ficou faltando…
E ouvir de novo aquela voz que ainda ecoa dentro de mim:
“Toma cuidado, menino.”
Com amor e saudade,
Vilmar Francisco de Oliveira
Tia Vanda
Comentários
Postar um comentário